Nutrição do milho: saiba como escolher o adubo ideal

A nutrição do milho é uma etapa muito importante para corrigir fatores que limitam o desenvolvimento e a produtividade. Além disso, permite que o produtor explore ao máximo o potencial genético do grão.
Essa fase, assim como a fertilidade do solo, são fatores decisivos para garantir bons resultados, pois o solo é a principal fonte de nutrientes para a planta.
Por meio dele, a planta recebe água, íons de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes como boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel e zinco.
Dessa forma, é dever do produtor conhecer as exigências nutricionais da planta, a dinâmica dos insumos e como identificar possíveis deficiências.
A adoção de análises e amostragem, proporciona maior assertividade no momento da correção e adubação do solo, suprindo corretamente as necessidades da cultura.
Conforme uma pesquisa realizada pelo Ministério da Agricultura, a produção de milho deve crescer cerca de 60% na próxima década.
Além disso, considerando a colheita recorde na segunda safra de milho em 2022, a expectativa é que a cultura de inverno chegue a 20 milhões de toneladas em 2031 e 2032.
Para que isso ocorra e você possa aproveitar esse crescimento para lucrar mais em sua produção, é preciso acompanhar as tendências e estar preparado para melhorias e novas tecnologias.
No entanto, sabemos como os produtores estão sempre ocupados e, por isso, reunimos as principais informações para construir um perfil de solo e potencializar os ganhos em sua produção.
Quer saber mais sobre a nutrição e adubação do milho?
Então, continue a leitura!
- Por que a nutrição do milho é fundamental para garantir bons resultados?
- Quais são os principais nutrientes?
- Como escolher o melhor adubo para a nutrição do milho?
Por que a nutrição do milho é fundamental para garantir bons resultados?
Todas as plantas necessitam de uma quantidade adequada de nutrientes para garantir seu crescimento. Assim, elas selecionam e extraem do ambiente itens como: oxigênio, carbono, hidrogênio, entre outros.
Embora a composição das plantas em nutrientes varia de acordo com a espécie, idade e componentes presentes no solo, esses três elementos formam cerca de 90% da matéria seca de uma planta.
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Você já passou por uma situação em que, por mais investimentos que fossem realizados em determinada planta, ainda sim, não houve um desenvolvimento adequado?
Isso acontece devido à deficiência de nutrientes essenciais.
Portanto, conhecer o estado nutricional do solo onde o milho será cultivado é indispensável, uma vez que ele será responsável por fornecer a nutrição necessária para o crescimento da cultura.
Com investimento em tecnologias e insumos de qualidade consegue-se otimizar a gestão da propriedade, ter acesso a informações certeiras, melhorar a qualidade do solo e, consequentemente, obter maior retorno econômico.
Sendo assim, com resultados obtidos por análises de solo, folhas e tabelas de adubação podemos identificar possíveis desequilíbrios e, assim, encontrar as soluções mais adequadas para cada um deles.
Esse é o primeiro passo para encontrar as recomendações ideais de fertilizantes, calcário, gesso agrícola, adubos NPK e micronutrientes.
Quais são os principais nutrientes?
Uma coisa é certa: todas as plantas precisam de nutrição correta para crescer. No entanto, devido à falta de nutrientes no solo, há necessidade de uma adição complementar desses insumos.
Eles são incorporados ao metabolismo para manter o ciclo vital e, para auxiliar os produtores a garantir a quantidade correta desses elementos, utilizam-se os fertilizantes.
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Quando falamos sobre a cultura do milho, a preocupação com a nutrição deve ser ainda maior, pois temos uma grande exigência quanto a adubação e correção de solos.
Nos últimos anos o investimento em tecnologia e genética se aprofundou, garantindo diversos benefícios, como resistência a pragas, doenças e maior produtividade.
Porém, devemos seguir atentos quanto a qualidade e quantidade de nutrientes oferecidos a essa cultura.
Confira quais são os elementos mais importantes para o desenvolvimento da cultura do milho:
Nitrogênio
É o nutriente mais exigido pela cultura, que atua no crescimento da planta, melhora da qualidade e peso do grão, e potencializando a formação e produção de espigas.
A necessidade pode variar, dependendo do tipo de híbrido plantado e dos resultados esperados.
No entanto, a média para produção, para cerca de 1 tonelada de milho em grão, são 17 a 23 kg de nitrogênio/ha.
A deficiência de nitrogênio se apresenta da seguinte forma:
- Redução no crescimento;
- Formato de V;
- Coloração verde ou amarelo pálido;
- Nervura central e possível necrose;
Dessa forma, ela pode ocorrer por diversos motivos, como: adubação e fornecimento de água insuficientes, baixa concentração de matéria orgânica no solo, que causam grande lixiviação do elemento.
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Potássio (K)
Considerado o segundo elemento mais importante para a cultura do milho, o potássio influencia no ganho de massa dos grãos e no número de grãos por espigas.
Além disso, seu aparecimento provoca maior resistência aos colmos, reduz o acamamento de plantas e induz a maturação uniforme das espigas, otimizando a colheita.
A quantidade de potássio utilizada para produzir 1 tonelada de grãos de milho é de 10Kg/ha ou 18 a 35 Kg/ha para silagem.
Quando temos deficiência desse elemento, geralmente a planta apresenta clorose nas margens das folhas mais velhas e intermediárias, assim como a secagem delas e colmos entre nós mais curtos.
Por outro lado, em períodos de seca, temos sintomas ainda mais evidentes da deficiência do potássio, devido a sua interação com a água na planta.
Entre os principais motivos que podem levar a essa deficiência, estão:
- Solos com baixa matéria orgânica e CTC;
- Aumento do cultivo de milho silagem, com maior demanda pelo elemento;
- Híbridos com alta exigência de potássio;
Fósforo (P)
Embora esse elemento seja menos absorvido, quando comparado ao nitrogênio e potássio, ainda sim, ele é muito importante para que o processo de respiração, fotossíntese, divisão celular, armazenamento e transferência ocorra corretamente.
Portanto, sua disponibilidade precisa ser feita desde o início da cultura, pois pode potencializar o crescimento das plantas jovens e melhorar o desenvolvimento das raízes.
Assim como os outros nutrientes, para se produzir 1 tonelada de milho, precisamos utilizar 10 kg de fósforo.
Os principais sintomas da deficiência são:
- Folhas com coloração verde escura e quase arroxeada no limbo foliar;
- Desenvolvimento insatisfatório;
- Baixo enraizamento;
- Colmos finos;
- Espigas pequenas;
- Baixa qualidade nos grãos;
Além dos que comentamos até agora, também participam de fertilizantes recomendados para a cultura do milho, os elementos: cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S).
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A deficiência dos dois primeiros elementos é rara nesse tipo de cultura, mas o enxofre participa dos processos metabólicos, contribui para o crescimento e diferenciação celular, melhora a resistência contra pragas e qualidade nutritiva dos grãos.
Por fim, é importante destacarmos que mesmo o nitrogênio sendo um dos nutrientes mais importantes, apenas ele não garante altas produtividades na produção de milho.
A deficiência de micronutrientes também pode afetar os resultados e reduzir o potencial dos grãos, assim como diminuir a absorção de macronutrientes.
Embora sejam geralmente encontrados em quantidades suficientes, é recomendado realizar uma análise química da fertilidade do solo para ter certeza de que estão disponíveis.
Além de realizar análises visando atender as exigências nutricionais, deve-se acompanhar o pH do solo e corrigir a acidez, quando necessário.
Por mais que os nutrientes estejam disponíveis nas quantidades adequadas, quando o solo está ácido, a absorção é reduzida e temos maior presença do alumínio, tóxico e prejudicial para o desenvolvimento das plantas.
Como escolher o melhor adubo para a nutrição do milho?
Agora você já sabe qual a importância da nutrição para o desenvolvimento da cultura do milho e também quais elementos fazem parte das principais exigências nutricionais.
Logo, chegou o momento de encontrarmos o adubo ideal para manter a produtividade da sua produção e potencializar os lucros da safra.
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O adubo NPK é considerado um dos principais para essa cultura, pois apresenta os três macronutrientes mais exigidos por ela: nitrogênio, fósforo e potássio.
Essa mistura complexa é comercializada com diversas formulações, adequando-se às necessidades nutricionais específicas de cada planta.
Confira alguns fatores que você deve considerar antes de escolher o adubo:
- Condições do solo;
- Variedade do milho plantada;
- Produtividade esperada;
- Estágio em que se encontra a plantação;
- Condições climáticas;
Com uma boa análise do solo, você poderá identificar quais nutrientes estão presentes e quais precisam ser suplementados pela adubação.
Além disso, cada variedade de milho possui características e necessidades diferentes, que precisam ser sanadas para um crescimento adequado e rentável.
Embora o milho seja uma planta incrível, de muita importância para a humanidade, existem algumas particularidades em seu cultivo que precisam de total atenção.
Por isso, a Adubasul desenvolveu misturas balanceadas de fertilizantes que acompanham exigências nutricionais de diferentes plantas e permitem diversos benefícios, como:
- Maior aproveitamento do produto pela planta;
- Redução dos gastos do produtor;
- Reestruturação do solo;
- Facilita a absorção de fósforo e potássio;
- Aumenta a proliferação de microrganismos;
Então, se você deseja o melhor para o seu solo, com certeza encontrará aqui na Adubasul. Nossos produtos entregam maior produtividade e uma quantidade equilibrada de nutrientes ao solo.
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